SERVOS DO SAGRADO CORAÇÃO: outubro 2017

RELIGIOSOS ORDENADOS OU NÃO

QUE AMOR É ESSE?

Que amor é esse que sinto que me leva a não me preocupar com a possibilidade de ter? Mas que me leva a só amar e querer doar-me? Que amor é esse que me faz tão livre a ponto de não me prender a mim mesmo? Que amor é esse que tenho por Ti que me faz deixar os que mais amo? Não há vocação sem cruz. Não há amor sem renúncia. Veja que renúncia você precisa fazer para seguir a sua vocação. Abrace a sua cruz e deixe de lado todos os medos, todas as dificuldades, incertezas e tudo o que lhe impede de realizar a sua vocação!

VOCACIONADOS

O processo vocacional na Congregação Servos do Sagrado Coração tem início, oficialmente, em cada ano, com o ENCONTRÃO VOCACIONAL que acontece sempre no último final de semana do mês de julho. Nele os jovens que se sentem chamado á vocação religiosa têm a oportunidade de conhecer a realidade própria da congregação, seus membros, seu carisma, sua missão e sua atuação. Nesses encontros variados temas vocacionais são trabalhados através de atividades em grupo, conferências, simpósios e conversas com os irmãos da equipe vocacional e da equipe de formadores. Também nesses encontros os vocacionados têm a oportunidade de vivenciar a rotina da Casa dos Servos do Sagrado Coração, conviver e compartilhar sonhos e experiências com os postulantes, noviços, religiosos ordenados e religiosos não ordenados de nossa família religiosa.

Ademais, durante o ano realizamos visitas domiciliares aos vocacionados que desejam nos conhecer melhor visando um posterior ingresso em nossa família religiosa, ou não. Depois do acompanhamento presencial domiciliar e/ou por correspondência, e do diálogo com a equipe vocacional através do Encontrão Vocacional, os vocacionados poderão solicitar para ingressarem em nossa família religiosa. São convidados também a fazer uma experiência de convivência aos finais de semana, a qualquer período do ano, em alguma de nossas casas em data combinada com cada comunidade religiosa e de acordo com a disponibilidade de cada vocacionado.

Todo vocacionado deve ser apresentado pelo seu pároco ou outro sacerdote de sua paróquia. A conhecida “carta de apresentação”.

Para os jovens que estão em seminários diocesanos e/ou em outras congregações religiosas, qualquer visita deve ser feita com o consentimento prévio de seus formadores, que serão consultados.

Para os jovens egressos de seminários diocesanos ou outras comunidades religiosas será preciso, além da “carta de apresentação” do pároco ou outro sacerdote de sua paróquia, uma carta de referência dos antigos formadores, a quem a congregação pedirá os informes devidos.

A idade do candidato, a condição social e/ou racial, a distancia geográfica da sua residência ou a titulação acadêmica não são requisitos preponderantes para um acolhimento em nossa família religiosa. Deus chama pelo nome e não pela idade, cor, condição social ou titulação acadêmica. Chama para um serviço.

SOMOS TODOS CHAMADOS A SERMOS RELIGIOSOS

Quem entra na vida Religiosa Servos do Sagrado Coração não tem como objetivo primeiro ser sacerdote, ser padre. Tem, em primeiro lugar, a vontade de ser Servo do Sagrado Coração, de ser irmão. O ideal de vida dos Servos é o mesmo para todos: seguir Jesus Cristo. O que todos têm de comum é a consagração religiosa, de serviço a Deus e aos irmãos. Por isso, entre os Servos do Sagrado Coração não dever haver discriminação se este é padre e/ou aquele irmão, pois antes de ser padre o Servo do Sagrado Coração tem como primeiro objetivo e compromisso ser irmão. Eles devem se ajudar mutuamente, animando-se nas dificuldades e convivendo fraternalmente. Os Servos do Sagrado Coração, no serviço à Igreja e às comunidades cristãs, prestam diferentes formas de serviços: trabalhando com o povo, catequizando, assistindo aos doentes, em movimentos populares, servindo nos trabalhos internos de sua comunidade religiosa, etc. Se o Servo do Sagrado Coração assume o sacerdócio, ele também serve a Igreja na pregação, na administração dos sacramentos e no acompanhamento das comunidades cristãs em uma determinada paróquia/diocese e sempre morará em comunidade e em comunhão com os demais irmãos formando uma comunidade de religiosos. Portanto, o objetivo primeiro de quem quer ser Servo do Sagrado Coração é de ser irmão e a partir da necessidade da Igreja, poderá ser chamado a servir como irmão religioso ordenado a serviço da Igreja local, da Congregação e do mundo.

O RELIGIOSO NÃO ORDENADO

Ser religioso não implica necessariamente ser padre. A finalidade da vida religiosa é a imitação de Jesus Cristo pela vivência dos votos. A vida religiosa é uma forma de o cristão se consagrar a Deus. O Irmão Religioso Servo do Sagrado Coração é aquele que assumiu viver o Evangelho de Cristo, mas não como sacerdote. O campo de trabalho do irmão é muito vasto e há muitas possibilidades de atuação apostólica na Igreja. Os Servos do Sagrado Coração têm diversas formas de atuação que não a paroquial. É um carisma dinâmico que permite as mais diversas atividades como modo de ser e de servir ao Povo de Deus.

O RELIGIOSO ORDENADO

Ser padre não é o essencial da vida religiosa. O sacerdócio é assumido pelo religioso Servo do Sagrado Coração como forma de serviço à Igreja. O padre possui algumas funções que somente ele pode executar como, por exemplo, a administração dos sacramentos da confissão, da unção dos enfermos, a celebração da Santa Missa, etc. O Religioso Servo do Sagrado Coração Sacerdote deve se caracterizar por um jeito todo próprio do servo atuar no meio do povo, da Igreja.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

SERVOS DO SAGRADO CORAÇÃO - INSIGNIAS VETOR

SERVOS INSÍGNIAS VETOR

SERVOS DO SAGRADO CORAÇÃO - HISTÓRIA EM VÍDEO

SERVOS DO SAGRADO CORAÇÃO - PADRE WILTON LEITE, NOSSO SUPERIOR GERAL, FALA SOBRE OS CONSELHOS EVANGÉLICOS. VEJA O VÍDEO ABAIXO.

SERVOS DO SAGRADO CORAÇÃO - 25 ANOS - 1994/2019

BAIXE A Logomarca oficial dos 25 anos dos Servos do Sagrado Coração OFICIAL DOS 25 ANOS DOS SERVOS DO SAGRADO CORAÇÃO

sábado, 28 de outubro de 2017

JOVEM: HÁ UM CAMINHO QUE APONTA NA TUA DIREÇÃO.

domingo, 1 de outubro de 2017

SERVOS DO SAGRADO CORAÇÃO | 1994-2019 | JUBILEU DE PRATA. 25 ANOS TRANSFORMANDO JOVENS EM MISSIONÁRIOS. ONDE A IGREJA DE CRISTO PRECISAR.

No dia 10 de fevereiro do ano de 2019 será celebrado solenemente, em toda a nossa família religiosa, o jubileu de prata da congregação Servos do Sagrado Coração. São 25 anos transformando jovens em missionários.

Já levamos 25 anos percorrendo com Cristo os caminhos deste mundo. São Pedro recorda-nos que “como pedras vivas, constituí-vos em um edifício espiritual, dedicai-vos a um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus por Jesus Cristo” (1 Pd 2, 5). A certeza de que o Senhor é quem constrói a casa, e de que quem deposita sua confiança em Cristo não será defraudado, se converteu para este apóstolo em um impulso para viver o presente com paixão e compaixão, e entregar-se à sua missão evangelizadora confiando plenamente na ação de Deus.

Também nós temos a ocasião de trazer ao coração a presença de Deus em nossa vida pessoal como pedras vivas no edifício da Igreja (Ef 2,19-22). No dia 10 de fevereiro de 2019 estaremos comemorando os 25 anos da fundação dos Servos do Sagrado Coração. Não se trata de uma data comemorativa mas, desejamos que esse ano seja marcado especialmente por uma celebração jubilar que, “na perspectiva cristã [...] constitui um particular ano de graça que reveste na vida dos indivíduos e das comunidades um papel importante e significativo” (São João Paulo II, Tertio Millennio Adveniente,15).

Encontramos a tradição dos jubileus já no Antigo Testamento, como também seu prolongamento até o tempo da Igreja, pois Jesus Cristo veio “para proclamar a boa nova e proclamar um ano de graça do Senhor” (Lc 4, 18-19). Nestes jubileus se cumpre o dever cristão de redimir e santificar o tempo, dedicando-o de modo particular a Deus expressado pela libertação dos escravos, o perdão das dívidas, a promoção da equidade entre os filhos de Israel. (Tertio Millennio Adveniente, 12-14).

O jubileu deve ser um tempo de alegria, de agradecimento, de pedir perdão e de perdoar. É um tempo para elevar súplicas ao Senhor da história e das consciências humanas. Apresenta-se também como um marco privilegiado para encontrar-nos como irmãos, para crescer na unidade, na colaboração e na comunicação de tudo o que nos une dentro do dos Servos do Sagrado Coração e dentro das distintas igrejas locais, onde o Senhor nos chamou a peregrinar. É um momento especialmente privilegiado para escutar o que o Espírito diz à Igreja e a nós dentro dela (Ap. 2,7ss).

O período jubilar é também um tempo de purificação da memória, pela qual cada um em particular e também como instituição, devemos reconhecer como o povo de Israel que “pecamos” (1 Re 8, 26); mas para experimentar também que “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5,20). É um momento propício para implorar e aceitar em nossas vidas a graça da conversão.

É um momento para reconciliar-nos e sair ao encontro do “filho que se afastou da casa do Pai” e para voltar, quando nos identificamos com este “filho”. Oxalá que ninguém se sinta excluído da nossa família espiritual e que ninguém queira adotar a atitude do “irmão mais velho” que não quer participar da festa pelo motivo que seja (Lc. 15, 25-30).

A celebração destes 25 anos de história deve estar caracterizada por uma alegria sóbria e humilde seguindo na certeza de que é o Senhor quem suscitou nossa família espiritual, e ao mesmo tempo reconhecendo que no nosso tempo também cresce o joio, temos experimentado a fragilidade humana e o pecado. Não obstante estas debilidades, sabemos que Cristo vive, que nos acompanha também hoje, e que podemos alegrar-nos hoje, porque sua bondade não se apaga e sua misericórdia é eterna (Lm. 3, 22).